sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Ecossistema: Região Norte



IDEA – INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL ALIANÇA
GRUPO EDUCACIONAL ITALO BRASILEIRO
CURSO: BIOLOGIA
Rosangela Silva de Castro
Ecossistema: Região Norte
             Na região Norte destaca-se as matas de várzea e os mangues no litoral Amazônico. No Nordeste, há a presença de restingas, falésias e mangues. No Sudeste destacam-se a vegetação de mata Atlântica e também os mangues, embora em pouca quantidade. Já no sul do país, temos os costões rochosos e manguezais. Ecossistemas como a Floresta Ombrófila Mista (a Floresta com Araucárias), as florestas estacionais, os campos de altitude, os manguezais e as restingas estão muitos ameaçados e as perdas continuam sendo grandes. Da floresta com araucárias, por exemplo, restam menos de 3% de remanescentes. Desta forma, a situação é ainda mais grave, pois este é um dos ecossistemas mais ameaçados. Esta é a realidade com a qual a população da Mata Atlântica tem que conviver e é um grande desafio conservar o que ainda resta e recuperar áreas prioritárias. Uma das metas da Convenção da Biodiversi¬dade, por exemplo, diz que precisamos ter 10% de cada Bioma preservado em unidades de conservação, sendo que na Mata Atlântica esse índice mal chega a 3%%, a Mata Atlântica ainda abriga mais de 20 mil espécies de plantas, das quais 8 mil são endêmicas, ou seja, espécies que não existem em nenhum outro lugar do Planeta. É a floresta mais rica do mundo em diversidade de árvores. No sul da Bahia foram identificadas 454 espécies distintas em um só hectare. Danos aos ecossistemas naturais de todo o planeta devem começar a atingir a economia em breve, alguns ecossistemas estão próximos de atingir um ponto preocupante, tornando-se cada vez menos úteis à humanidade. Alguns fatores agravantes seriam a rápida diminuição das florestas, a dificuldade de recuperação dos cursos de águas e a morte em massa de arrecifes de corais. A abundância de vertebrados - grupo que inclui mamíferos, répteis, aves, anfíbios e peixes - diminuiu cerca de um terço entre 1970 e 2006, significativamente o ritmo da perda de biodiversidade foi acordado em Johanesburgo, em 2002. Elas incluem medidas como: frear o ritmo da perda e degradação dos habitats naturais, protegerem pelo menos 10% das regiões ecológicas do planeta, controlar a proliferação de espécies invasivas e garantir que o mercado internacional não leve espécies à extinção. Vinte por cento de todos os mamíferos, 30% de todos os anfíbios, 12% de todas as aves e 27% dos arrecifes de corais estão ameaçados. Consequências para a economia - A relação entre a perda da natureza e os danos à economia é muito mais do que apenas figurativa, segundo as Nações Unidas. O valor monetário de vários serviços que a natureza provém como purificar a água e o ar, protegerem costas de tempestades e manter a vida selvagem para o ecoturismo.
Entre estas mudanças, segundo o relatório da ONU estariam o desaparecimento rápido de florestas, a proliferação de algas em rios e a morte generalizada de corais, quanto maior for à degradação dos ecossistemas, maior será o risco de que elas percam grande parte de sua utilidade prática para o homem.
No entanto, o Brasil também é citado como exemplo no que diz respeito à criação de áreas de proteção ambiental.
Entre elas, estão à redução da perda e degradação de habitats, a proteção de pelo menos 10% das regiões ecológicas do planeta, controle da disseminação de espécies invasivas e a prevenção de extinção de espécies devido ao comércio internacional.

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